in comportamento do consumidor

Branding nas Nuvens

Eu sei, eu sei. Passou o Brand Lov Week e não deixei o material da palestra de Branding nas Nuvens. Então subi no issuu, também está no slideshare e se quiser também pode fazer download. Pra quem não viu, a gente bate um papo legal sobre o novo consumidor e como ele se conecta com as marcas. A gente aproveita pra falar também de conceitos como o inbound marketing, personalização e compartilhamento.

Vai aí um resuminho do que a gente falou:

e-consumidor, ou ame-o ou deixe-o.

A internet mudou não só a forma com que as pessoas se comunicam e se relacionam entre si, mas também a forma com que elas se comunicam e se relacionam com as marcas.
O avanço tecnológico permitiu a fácil e rápida troca de informações nos mais diversos níveis, e deu voz ao consumidor como nunca havia sido dada antes. Eles não só querem ser ouvidos pelas empresas como querem falar sobre elas. Querem falar com elas.
A imagem da uma marca deixou de ser formada por meio de uma comunicação unilateral, em que vencia a empresa que fizer o anúncio mais bonito, para uma imagem criada pelos próprios consumidores. Trocando experiências e conversando uns com os outros e com as marcas. Eles reclamam, elogiam, amam e odeiam. Não adianta mais tentar esconder. O mundo está transparente. Os mercados agora são redes de pessoas, cada vez mais unidas e inteligentes. E a maior parte das grandes empresas não estão preparadas para ouvir, nem sequer ter esse tipo de conversa com elas.
A relação entre os consumidores e as empresas viraram relações entre pessoas e pessoas. Assim como as pessoas, as empresas erram, e o consumidor sabe disso. E ele está disposto a entender e perdoar os erros, se as empresas os admitirem e consertá-los. E, assim como a relação entre as pessoas, ele não vai ouvir quem não ouve ele.
O modelo de negócio arcaico, em que a maioria das grandes empresas criam suas fundações, não permite que elas estejam preparadas para se posicionar e mostrar quem realmente são e conversar com o público, e isso não quer dizer que elas precisam apenas saber gerenciar e-crises. Elas tem que escolher suas causas. E não podem ficar apenas no discurso, precisam ser ações.
O novo consumidor é antenado, tem poder e é engajado. Ele tem boas ideias e quer ser ouvido, quer atenção, quer personificação. Chega de discursos distantes e palavras soltas, o consumidor quer uma conversa, de igual pra igual. Quer se sentir próximo. Quer escolher marcas que tenham a ver com sua filosofia de vida, sua maneira de ver o mundo. Quer poder mudar o que não lhe agrada. Quer ajudar a construir, um mundo e empresas melhores.

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